17/09/2024
A Polícia Civil está monitorando grupos de compra e venda de animais silvestres. As espécies são anunciadas abertamente em redes sociais.
Tem macaco-prego, arara, sagui e até filhote de jacaré. Os vendedores e os compradores não parecem se preocupar com a prática ilegal.
“É tudo bem cuidado, tudo bem tratado. Não é animal de feira não, é animal de criação mesmo.”
“Vejo o manejo deles, aí se eu gostar do animal eu compro pra mim, crio um pouquinho e depois revendo.”
Um dos participantes, que usa o nome de Chefinho, anuncia a venda de um macaco-prego filhote por R$ 5,5 mil e manda um vídeo. É um casal de filhotes, bem pequenos, que aparecem de fralda na imagem.
O RJ1 entrou em contato com o negociador, que garantiu a entrega rápida.
- RJ1: Entendi, mas se eu quiser um macaco-prego pra semana que vem demora pra conseguir?
- Chefinho: Não, demora não. ‘Quero hoje´, vai chegar hoje.
- RJ1: E esse vem de São Paulo?
- Chefinho: Vem de São Paulo, geralmente vem de São Paulo.
Chefinho ainda mostra experiência no tipo de negociação e disponibiliza um catálogo extenso, com muitas outras ofertas.
“Já vendi todos os tipos de bicho que apareceu. O cliente manda: ‘ah, eu tô querendo um jacaré’. Eu vejo aqui, aí tem, mané. Aí eu já passo o contato, a pessoa vai lá pega, já me agradece ‘aí muito obrigada’, me dá a minha moral e tô muito feliz.”
O vendedor fala abertamente que os animais não têm licença e explica que se quiser com a documentação em dia, o valor aumenta.
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