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Casas de isopor: conheça a alternativa sustentável na construção civil

30/09/2025

Em um mundo que pulsa concreto e aço, uma nova forma de construir vem ganhando espaço e questionando antigos paradigmas: as casas de isopor. Feitas com EPS (Poliestireno Expandido), essas estruturas se erguem com módulos leves e encaixáveis, provando que é possível ser forte sem ser duro. Sem ostentar imponência, mas oferecendo conforto surpreendente, a técnica conquista por seus benefícios.
Modernas, econômicas e sustentáveis, as casas de isopor surgem como alternativa para quem busca inovação na arquitetura — com vantagens que vão da eficiência térmica à redução de custos —, e já despontam como protagonistas em países desenvolvidos.
O método construtivo com isopor (EPS) surgiu na Europa na década de 1960 como uma alternativa leve, térmica e sustentável para edificações. Criado pela empresa italiana Monolity, o chamado Método Monolity utiliza painéis de EPS revestidos com malha de aço e concreto. Validado internacionalmente em 1985, seu objetivo era permitir construções resistentes a terremotos, rápidas e econômicas.
A tecnologia foi amplamente adotada em países como Alemanha, Itália e Japão, ganhando força nos Estados Unidos e Canadá nos anos seguintes. Atualmente, a tendência global aponta para maior adoção em função das metas de descarbonização e eficiência energética.
No Brasil, as primeiras aplicações datam dos anos 1990, mas só recentemente o sistema ganhou notoriedade pelo seu custo-benefício, agilidade na execução e apelo sustentável — com destaque para o sistema iForms ICF, considerado uma das maiores inovações do setor.
“O isopor contribui para a sustentabilidade através da sua reciclabilidade e reintrodução na cadeia produtiva, que reduz a necessidade de novas matérias-primas e a quantidade de resíduos enviados para aterros”, diz Ivan Fraga, proprietário da Isolev Isopor.
Apesar de ainda ser uma tecnologia emergente, o método vem conquistando espaço no país em projetos residenciais e comerciais. Além disso, universidades têm desenvolvido estudos sobre o tema, reforçando seu potencial acadêmico e técnico.
Essa visão acompanha a tendência de inovação no setor, como aponta Ivan: “O futuro da construção civil já é nesse momento. O EPS é o único que traz reais benefícios ao meio ambiente e ao consumidor”, acredita.
Jimmy Patrick Mota Kappes, coordenador comercial do Grupo ICF, complementa que “a economia de energia elétrica com ar-condicionado e aquecedores, o uso reduzido de madeira e o reaproveitamento do EPS dentro da própria obra tornam o sistema muito mais sustentável que a alvenaria tradicional”.
Ele destaca, ainda, a credibilidade técnica do sistema. “Emitimos a Certificação DATEC - 045A, aprovada pelo PBQP-H, Sinat e Ministério das Cidades. Isso nos permite financiar obras pela Caixa Econômica Federal”, revela.
O sistema construtivo iForms ICF é formado por blocos de EPS de alta densidade que funcionam como formas permanentes. Esses blocos são preenchidos com concreto e aço em seu interior, criando paredes de concreto armado extremamente resistentes. “Nos EUA, uma única casa permaneceu de pé após a passagem do furacão Katrina — ela era feita com ICF”, destaca Jimmy sobre a robustez do sistema.
Segundo Ivan, “em áreas sísmicas, o ICF é vantajoso por combinar a flexibilidade do concreto com a resistência do EPS, permitindo que a estrutura se mova como uma caixa durante um terremoto e absorva os impactos”.
Além disso, a tecnologia iForms é versátil e pode ser aplicada em diversos tipos de projetos. “Podemos usar o ICF para fazer piscinas, casas térreas, sobrados, muros de divisa e de arrimo, prédios de até 12 pavimentos, galpões industriais e sementeiras para o agronegócio. Não existe limitação arquitetônica — toda edificação que tiver paredes pode ser construída com a tecnologia", explica Jimmy.

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