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Clima ameaça moradores do litoral australiano

25/09/2025

A recente Avaliação Nacional de Risco Climático trouxe um retrato preocupante para a Austrália. O país, que já enfrenta a elevação de 1,5°C na temperatura média, pode chegar a 2050 com 1,5 milhão de comunidades costeiras em “áreas de alto e muito alto risco”.
“Os australianos já estão convivendo com as consequências das mudanças climáticas hoje”, afirmou o ministro das Mudanças Climáticas, Chris Bowen. “Mas está claro que cada grau de aquecimento que evitarmos agora ajudará as gerações futuras a evitar os piores impactos nos próximos anos”.
De acordo com o relatório de 72 páginas, se o planeta ultrapassar os 3°C de aquecimento, Sydney poderá registrar até cinco vezes mais mortes ligadas ao calor, enquanto Melbourne pode ter quase o triplo, segundo BBC e News.com.au. Além disso, inundações e incêndios florestais intensos devem piorar a qualidade da água, reduzindo em US$ 406 bilhões (R$ 2 trilhões) o valor de propriedades no país.
Os efeitos da alta nas temperaturas atingem desde a saúde pública até infraestrutura, agricultura, ecossistemas e espécies. Recifes de corais como a Grande Barreira, em Queensland, e o Ningaloo, na Austrália Ocidental – já fragilizados pelas mudanças climáticas – estão ainda mais vulneráveis a episódios de branqueamento.
Segundo o Guardian, o primeiro-ministro Anthony Albanese declarou que a avaliação será usada como referência para a meta de emissões de 2035. O governo também anunciou na 2ª feira (15/9) um pacote de US$ 6 bilhões (quase R$ 32 bilhões) para adaptação climática até 2030, detalhou a Bloomberg. Os recursos vão contemplar ações contra enchentes, preservação de florestas, suporte à transição do setor agrícola para carbono neutro e medidas de saúde pública.
Apesar de ter assumido a meta de reduzir em 43% as emissões até 2030, a Austrália continua a ser criticada por sua dependência dos combustíveis fósseis. Como ressaltou Bowen, “uma coisa que fica muito clara nesta avaliação climática é que todo o nosso país tem muito em jogo. O custo da inação sempre superará o custo da ação”.

Fonte: CicloVivo

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