
31/07/2025
O cuidado com questões sociais e ambientais está cada vez mais em pauta e muitas das grandes e médias empresas já incorporaram as práticas sustentáveis na sua gestão. Além disso, os candidatos às vagas estão atentos ao tema sustentabilidade das empresas. Segundo a pesquisa Panorama Gestão de Pessoas e Empregabilidade 2025, o posicionamento por parte das empresas em causas sociais e o engajamento em ações ESG são fatores que atraem candidatos, que buscam empresas alinhadas aos seus valores, e quase 90% afirmam que esse fator influencia sua escolha.
Além disso, 43% disseram que um dos principais critérios para a candidatura é se a empresa se compromete a reduzir o impacto ambiental por meio de práticas sustentáveis. Empresas que têm no DNA práticas ambientais sólidas reduzem o impacto ambiental negativo, mantém a boa reputação e têm mais chances de reter e atrair a atenção de investidores, profissionais e consumidores satisfeitos e engajados.
Isso porque a questão ambiental é um tema cada vez mais recorrente e as empresas devem estar atentas a essa demanda de responsabilidade climática. Nesse sentido, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que acontecerá este ano no Brasil, é uma oportunidade para a discussão de temas cruciais como o financiamento climático para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, construindo espaços para uma mudança significativa.
Enquanto a COP 30 reforça a necessidade global de ação climática, o Brasil apresenta avanços em sustentabilidade, mas ainda enfrenta desafios significativos. A adoção de práticas ambientais pelas empresas e a transição para uma economia de baixo carbono são essenciais para que o país se consolide como referência no tema.
Em 2022, a produção e o uso de energia representaram 24% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, estudo divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no ano de 2024. O estudo mostra que o percentual é relativamente baixo em comparação a outros países devido à matriz energética diversificada, que conta com o uso de fontes renováveis, como hidrelétrica, eólica e solar.
Apesar dessa boa notícia, o Brasil ainda enfrenta desafios ambientais como o descarte incorreto de resíduos por parte das empresas, mas que pode ser combatido com gestão sustentável. Para Caio Queiroz, CEO da Aguama Ambiental, o Brasil tem um grande potencial para liderar a sustentabilidade global. “Por meio de políticas ambientais eficazes, o apoio das empresas e da população, podemos crescer economicamente sem comprometer o meio ambiente”, observa o especialista.
A Aguama conta com o Programa CO2 Responsável, que visa auxiliar empresas no levantamento, monitoramento e redução de suas emissões, bem como desenvolver um canal de comunicação eficiente entre a rede de relacionamentos, promovendo uma consciência para o setor que representa ou está inserido.
Segundo Caio, a gestão do meio ambiente não é apenas uma tendência, mas uma revolução no ambiente corporativo. “Empresas que adotam práticas sustentáveis não só reduzem seu impacto ambiental, mas também criam um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e feliz. Isso porque a sustentabilidade não é apenas cuidar do meio ambiente, mas é a chave para uma vida menos estressante, mais saudável e feliz, promovendo bem-estar tanto individual quanto coletivo”, conta.
Contudo, empresas responsáveis com o meio ambiente atendem às exigências regulatórias dos governos, como também se destacam no mercado. “Práticas sustentáveis, como a redução de emissão de carbono, o uso eficiente de recursos e a implementação de processos produtivos mais limpos, contribuem para a proteção ambiental, aumentam o engajamento e a satisfação dos funcionários e também tornam a empresa mais atraente para consumidores e investidores”, finaliza.
Fonte: CicloVivo
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