
15/05/2025
A mata atlântica apresentou redução no desmatamento em 2024, seguindo a tendência de queda dos últimos anos. Contudo, para ambientalistas, os resultados positivos ainda são tímidos e apresentam uma preocupação diante dos efeitos das mudanças climáticas.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Fundação SOS Mata Atlântica e se baseiam em dois levantamentos: o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, realizado pela organização em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o SAD (Sistema de Alertas de Desmatamento), da rede colaborativa MapBiomas.
Realizado desde 1989, o Atlas detecta áreas superiores a três hectares de florestas maduras, que correspondem a 12% do bioma original. Por esse critério, o desmatamento caiu 2% —de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 em 2024.
Já o SAD tem uma abrangência mais ampla, sendo capaz de detectar desmatamentos a partir de 0,3 hectare em florestas em diversos estágios de recuperação, que ocupam 24% da área total do bioma. Por essa metodologia, foram 71.109 hectares desmatados em 2024 frente a 82.531 hectares do ano anterior, ou seja, uma queda de 14%.
Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, afirma que a maior parte do desmatamento ocorre em áreas privadas, em fazendas. Segundo ele, é urgente ampliar o foco da proteção ambiental, inclusive em unidades de conservação.
A matéria na íntegra pode ser lida na Folha de S. Paulo
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