
15/04/2025
O governo Donald Trump pretende eliminar o braço da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, conhecida pela sigla Noaa, que supervisiona a pesquisa sobre mudanças climáticas, e reorientar o serviço de pesca do país para apoiar o desenvolvimento de energia, de acordo com um documento preliminar do orçamento da Casa Branca visto pela Reuters.
As medidas fazem parte de um plano para reduzir drasticamente o tamanho da Noaa, cortando o financiamento da agência em cerca de US$ 1,67 bilhão, ou 27%, de acordo com a proposta.
O Escritório de Pesquisa Oceânica e Atmosférica (OAR, na sigla em inglês), também conhecido como Noaa Research, será fechado de acordo com a proposta, juntamente com a eliminação de US$ 480 milhões em verbas para dados e informações climáticas regionais, laboratórios de pesquisa da agência e institutos cooperativos, entre outros programas.
A Noaa, uma divisão do Departamento de Comércio, é uma agência científica que supervisiona as previsões meteorológicas e climáticas, monitora as condições oceânicas e atmosféricas e gerencia a pesca comercial dos EUA.
O governo Trump demitiu centenas de funcionários da Noaa junto com milhares de outros postos de trabalho de outros órgãos importantes do governo dos EUA.
O Departamento de Comércio e a Casa Branca não comentaram o assunto.
De acordo com a proposta, a Noaa transferirá as principais responsabilidades do Serviço Nacional de Pesca Marinha (NMFS) voltadas para proteção de espécies ameaçadas de extinção e mamíferos marinhos para o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA, que é mantido pelo Departamento do Interior.
O NMFS, conhecido como Noaa Fisheries, também perderá o financiamento de subsídios para recuperação de espécies, subsídios para pesca interjurisdicional e conservação e restauração de habitats —programas que são importantes para os setores de pesca comercial.
"O NMFS deve priorizar as atividades de licenciamento e consulta a fim de apoiar as prioridades da administração e liberar a energia norte-americana", diz o documento.
A proposta preservará US$ 170 milhões em financiamento para a OAR envolvendo alguns programas relacionados a tempestades severas, clima e exploração oceânica, ainda de acordo com o documento.
Fonte: Folha de S. Paulo
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