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Troca de recicláveis por dinheiro chega a Paraisópolis

17/03/2025

A Green Mining inaugurou mais uma unidade do projeto Estação Preço de Fábrica, que troca recicláveis por dinheiro, pagando um preço justo pelos materiais – valor bem maior do que é praticado no mercado. A nova unidade está na comunidade de Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo e a primeira do Brasil a receber o projeto. A proposta é gerar uma mudança cultural sobre o descarte de resíduos e a reciclagem.
A ideia é estruturar um sistema eficiente para a coleta e reaproveitamento desses materiais, garantindo sua destinação correta. A nova unidade do projeto está localizada em um ponto estratégico, na sede do G10 Favelas, que concentra uma série de outras iniciativas de impacto positivo para a comunidade.
Segundo Rodrigo Oliveira, CEO da Green Mining, o projeto reforça a importância de aliar inclusão social e sustentabilidade. “A reciclagem já faz parte da realidade de muitas comunidades, mas, infelizmente, nem sempre ela acontece de forma justa. Com a Estação Preço de Fábrica, queremos garantir que esse processo beneficie diretamente quem já trabalha com reciclagem – os catadores, além dos moradores, oferecendo uma alternativa digna de geração de renda e, ao mesmo tempo, promovendo um impacto ambiental positivo”.
Além de ampliar as oportunidades de trabalho e renda, a chegada da Estação Preço de Fábrica a Paraisópolis traz outra novidade: a chegada das embalagens longa vida na lista dos materiais adquiridos, ampliando ainda mais o impacto do projeto – graças à nova parceira de logística reversa unindo a NUDE, fabricante de produtos à base de aveia engajada na redução do impacto ambiental, e o Grupo Forest, reciclador de embalagens longa vida.
A Estação Preço de Fábrica chega à Paraisópolis com o patrocínio do Parque Global e o apoio do G10 Favelas, e vai muito além da coleta seletiva: o objetivo é a conscientização sobre a importância da reciclagem, incentivar a destinação correta dos materiais e mostrar que os resíduos possuem valor, garantindo que materiais pós-consumo sejam comprados na Estação por um valor justo, gerando renda e incentivando a economia circular.
“Diferente de outras iniciativas, acreditamos que a Estação Preço de Fábrica propõe um modelo transparente de valorização dos recicláveis, com potencial para estimular a mudança de comportamento, fortalecendo a cultura da reciclagem e trazendo importantes benefícios sociais e ambientais, afirma André De Marchi diretor do Parque Global.
A grande missão do projeto é tirar o lixo das ruas e fortalecer a ideia de que a reciclagem é um caminho viável para um ambiente mais limpo e sustentável e essa mudança passa pela geração de renda e valorização do trabalho das pessoas que coletam e dão o destino correto ao material reciclável.
Para isso, o G10 Favelas, liderado por Gilson Rodrigues, assume um papel fundamental na conscientização e mobilização dos moradores, promovendo engajamento e educação ambiental. “Na percepção dos moradores, o lixo nas ruas é um dos maiores problemas de Paraisópolis e esse projeto vai dar um outros destino aos nossos resíduos”, disse Gilson.
Já a Green Mining entra no projeto como responsável pelo processo de reciclagem, contando com a parceria de empresas e iniciativas de logística reversa. Isso se torna ainda mais relevante diante do grande volume de resíduos gerados na comunidade, que também é um mercado consumidor expressivo.
A estação conta ainda com parceiros importantes do projeto, como Massfix, Ibema e Indorama, além do Grupo Boticário, que integrou ao projeto a Vidraria Anchieta, contribuindo para o fortalecimento e desenvolvimento de sua cadeia produtiva para apoiar este lançamento.
Como funciona? Para receber pelos resíduos é necessário baixar o aplicativo gratuito da startup, disponível nas plataformas da App Store e Google Play, preencher um breve cadastro e indicar o material que está sendo entregue na Estação. Ao chegar, o material será pesado e lançado em sistema. A partir daí, um recibo é gerado e o pagamento é realizado, via PIX, uma vez por semana, sempre que houver um saldo mínimo de R$ 10.
Atualmente, o projeto possui unidades em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Bahia e tem planos de expansão para novas regiões e o compromisso contínuo com a inovação. Em 3 anos, pagou mais de R$ 4 milhões por mais de 4,7 mil toneladas de recicláveis.

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