
13/03/2025
Além de prejudicar a saúde de quem fuma, o cigarro representa um risco ao meio ambiente: uma única bituca de cigarro pode tornar tóxicos mil litros d’água, por conta da alta quantidade de substâncias impregnadas e, que, ao entrar em contato com a natureza, contamina o solo e lençóis freáticos, comprometendo a qualidade da água e da terra.
Segundo um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, um cigarro contém mais de 4,7 mil substâncias tóxicas que prejudicam o solo, contaminam rios e córregos. Além disso, em épocas do ano com temperaturas mais secas, os restos de cigarro são um dos principais responsáveis por causar incêndios em São Paulo, provocados pelo contato com a vegetação.
Infelizmente, é muito comum que fumantes joguem suas bitucas no chão – e é muita gente fazendo isso. De acordo com um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no início deste ano, estima-se que, em todo mundo, há cerca de 1,25 bilhão de fumantes.
Quando uma bituca é jogada na rua, asfalto ou calçada, seu tempo de decomposição pode chegar a até cinco anos, pois 95% dos filtros de cigarros são compostos de acetato de celulose de difícil degradação.
Em São Paulo, para ajudar a mudar esse cenário, a ViaMobilidade instalou 75 coletores de bitucas em 40 estações da Linha 8-Diamante e da Linha 9-Esmeralda, além dos pátios e áreas administrativas.
“A ViaMobilidade faz um alerta aos passageiros e à população em geral sobre a importância de jogar os restos de cigarro adequadamente nas bituqueiras presentes em nossas estações. Essa é uma ação de conscientização e incentivo à reciclagem, afinal, nossa meta é causar menos impacto negativo ao meio ambiente, contribuindo com ações sustentáveis. Esperamos que nossos clientes se engajem nessa causa e façam sua parte para que tenhamos uma cidade mais limpa e preservada”, destaca Andre Costa, diretor da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9.
A implantação das bituqueiras nas estações da ViaMobilidade acontece em parceria com a Poiato Recicla, empresa especializada em soluções ambientais integradas para o tratamento adequado dos resíduos do cigarro.
Após serem coletadas, as bitucas são higienizadas, processadas e se transformam em massa de celulose, sendo doadas para entidades que as transformam em materiais recicláveis, como flores, capas de agendas e blocos de anotações.
Fonte: CicloVivo
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