
23/01/2025
Cidades da região Sudeste registraram um calorão nesta segunda-feira (20). Temperaturas em torno dos 39º foram observadas em áreas do litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Segundo a Climatempo, o aumento nos termômetros na região não tem relação com a onda de calor que esquentou parte do Sul e de Mato Grosso do Sul. No Sudeste, o fenômeno responsável pelo calorão é o "aquecimento adiabático".
O calor do início da semana na região é uma combinação de três fatores:
* Diminuição da nebulosidade e da chuva
* Ausência de ventos frios de origem polar
* Aquecimento adiabático
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, explica que o aquecimento adiabático é um processo natural associado com a presença de montanhas e pode ocorrer em qualquer época do ano.
O fenômeno é muito típico no litoral de São Paulo, quando sopra o vento de noroeste, antes da chegada de uma frente fria, por exemplo. O ar que desce a Serra do Mar, impulsionado por este vento de noroeste, vai aquecer cerca de 1°C a cada 100 metros.
Entre São Paulo e a região da Baixada Santista existe quase 800 metros de diferença de altitude. Se a temperatura na capital está em torno dos 30ºC, com o vento empurrando o ar, o litoral vai registrar temperaturas em torno dos 38ºC.
"Para manter a sua pressão, o ar pode comprimir ou se expandir, e isso altera a sua temperatura. Se o gás é comprimido, ele aquece. Se ele se expande, ele esfria. Neste caso, o ar passou a montanha e comprimiu para manter a pressão e aqueceu", explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
O meteorologista usa o desodorante como exemplo para explicar o fenômeno. "Quando apertamos o desodorante aerossol, ele se expande e, para manter a pressão, ele esfria. Por isso sentimos o geladinho. No aquecimento adiabático ocorre o inverso, o ar comprime".
O dia já começou muito quente, acima dos 20ºC, e pode atingir 39ºC no Rio de Janeiro, 36ºC em Vitória e 34ºC em Boa Vista. A capital paulista pode ter a tarde mais quente do verão.
Apesar do calor, pode chover na maior parte do país. A chuva mais forte está prevista entre Roraima e Tocantins, do Amazonas a Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul ao Paraná, e entre a área serrana do Rio de Janeiro e a Zona da Mata Mineira.
Fonte: g1
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