
09/01/2025
O chão de concreto, quente e cinza, vai perdendo espaço para áreas verdes que equilibram o calor e tornam mais atraente o pátio da Escola Municipal Pedro Ernesto, na Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro.
Próxima de completar 90 anos, a unidade tem tomado uma série de medidas para combater a alta das temperaturas: árvores centenárias passaram a receber mais cuidados e poda, um jardim de chuva foi criado para absorver a água que antes inundava o terreno, e brinquedos de metal e plástico foram trocados por outros feitos de madeira de reflorestamento.
Todas são soluções para enfrentar os perigos do clima extremo. "Esse espaço não é só um pátio, é um respiro no meio da cidade", disse a diretora Elizabeth Mendes, observando os alunos correndo sob a sombra das árvores.
"A área externa é o nosso desafio. Nossa escola é muito grande, mas sem cobertura. A ideia é cuidar para manter as árvores que são centenárias, mas que começaram a cair por conta das adversidades do tempo. Também estamos plantando novas árvores que, no futuro, vão tornar o espaço ainda mais fresco. E, com o trabalho da horta, entramos no processo para recuperar o solo do pátio", disse a diretora.
A mudança começou com a reforma do parquinho, em 2019 —antes da mudança, muitas vezes as crianças não conseguiam brincar no local no momento de maior calor.
Além das adaptações físicas, iniciativas como a horta têm se revelado terapêuticas.
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