03/12/2024
Mesmo cercada pelo lixo que se acumula ao longo das margens da Baía de Guanabara, a natureza encontra formas surpreendentes de resistir e renascer. Durante ações constantes de limpeza na nas colônias de pescadores Z-8 em São Gonçalo e Itaboraí; e Z-9 em Magé, os pescadores fazem descobertas simbólicas, como por exemplo: Uma muda de mangue que nasceu em um urso de pelúcia que foi jogado na Baía, e outra cena semelhante, muda crescendo no interior de um assento de cadeira de espuma, um objeto descartado no rio Marimbondo.
As cenas capturadas em foto — brotos de vida emergindo em meio ao lixo — é uma representação poderosa da capacidade de regeneração dos ecossistemas, mesmo em condições adversas. A ação faz parte do Projeto Águas da Guanabara, que há anos atua na limpeza e preservação da baía e suas áreas circundantes, mobilizando a comunidade local para proteger os ecossistemas aquáticos e promover a conscientização ambiental.
Para Gilberto Alves, presidente da colônia de pescadores Z-8, a pequena muda representa uma esperança renovada. “A descoberta desta muda de mangue é um sinal claro de que a natureza ainda pode se regenerar, mesmo em meio à poluição. Isso nos dá mais motivação para continuar com nossos esforços de limpeza e preservação”, afirma Alves.
O Projeto Águas da Guanabara continua mostrando que, com dedicação e esforço coletivo, é possível devolver à natureza um espaço para se recuperar e florescer.
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