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Mineradoras projetam redução de ao menos 40% das emissões de carbono até 2035

30/10/2025

Empresas de mineração apresentaram uma agenda de compromissos para transição energética, com o objetivo de reduzir ao menos 40% das emissões de carbono até 2035.
As metas foram apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), nesta terça-feira (28), em Salvador, durante o Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram), um dos principais eventos do setor mineral da América Latina.
Os compromissos serão debatidos nas próximas semanas durante a COP30, conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorre em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro.
Na carta com cinco compromissos, o setor se comprometeu em reduzir entre 40% e 50% das emissões nos próximos dez anos. Para 2050, o compromisso é de uma redução entre 90% e 95% das emissões de carbono. "É uma meta ousada", avaliou o diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann.
A redução das emissões de carbono será perseguida em três eixos: diminuição das emissões diretas, redução das emissões ao longo da cadeia global do minério de ferro e soluções para transição energética por meio de minerais críticos.
A concretização das metas, contudo, vai demandar desenvolvimento tecnológico e novas soluções para sustentabilidade.
"A gente vai ter que conseguir achar soluções tecnológicas viáveis para conseguir atingir essa redução. É um caminho sem volta", afirmou Ana Sanches, CEO da Anglo American no Brasil e presidente do Conselho Diretor do Ibram.
O setor de mineração tem plano de investimentos de US$ 68 bilhões (cerca de R$ 364 bilhões) até 2023, dos quais US$ 16 bilhões (cerca de R$ 85 bilhões) destinados à sustentabilidade.
Dentre os demais compromissos propostos está o aumento em 15% da participação das fontes renováveis na produção das empresas até 2030, reduzindo o uso de combustíveis fósseis como o diesel.
Também foi definida a ampliação de 10% das áreas protegidas em relação a áreas impactadas pela mineração, além da redução de 10% do uso de água nova por tonelada de mineração até 2030, ampliando o reúso da água e aliviando a pressão sobre os recursos hídricos.
As mineradoras também se comprometeram a auxiliar na elaboração de planos municipais de adaptação a mudanças climáticas em ao menos 30 municípios onde há atividade de mineração.
Jungmann disse que o setor vai desenvolver metodologias de aferição das metas e dar transparência aos resultados para a sociedade de forma periódica.
"Todas as informações sobre pegada de carbono, uso da água e preservação da biodiversidade devem estar disponíveis de forma clara e auditável", afirmou.

Fonte: Folha de S. Paulo

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