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Plástico de bambu se equipara a plásticos tradicionais

16/10/2025

Pesquisadores de diferentes países desenvolveram um plástico de bambu que une alta resistência industrial à sustentabilidade. Ele pode ser usado em aplicações exigentes e ainda é biodegradável em apenas 50 dias.
O segredo está na técnica: a celulose do bambu é diluída com um solvente alcoólico e, em seguida, transformada em um material mais resistente. Testes iniciais mostraram que ele se equipara — e em alguns casos supera — os plásticos tradicionais em moldagem, estabilidade mecânica e resistência a temperaturas extremas.
Isso é um avanço surpreendente, já que plásticos feitos de biomassa orgânica até então — incluindo versões anteriores de bambu — geralmente apresentam desempenho inferior, limitando seu uso em setores como infraestrutura e construção. Além disso, os plásticos de bambu convencionais normalmente misturam fibras de bambu com plástico ou resina, o que impede sua degradação completa e dificulta soluções realmente sustentáveis.
Hongying Tang e sua equipe criaram um método não tóxico, à base de álcool e solvente, capaz de dissolver a celulose do bambu em nível molecular. Depois, as moléculas são reorganizadas para formar uma rede sólida, criando o material plástico resistente. Durante o processo, a celulose é quimicamente modificada para garantir que a estrutura final seja forte e durável.
O plástico de bambu foi comparado a plásticos amplamente usados, como ácido polilático e poliestireno de alto impacto, e apresentou resistência à tração de 110 megapascais e trabalho de fratura de 80 kJ/m³ — superando tanto os plásticos tradicionais quanto outros bioplásticos. Ele também se destacou em moldabilidade, estabilidade mecânica e térmica, mostrando ser uma alternativa confiável para a indústria.
Além disso, o plástico de bambu pode se degradar no solo em apenas 50 dias ou ser reciclado em circuito fechado, mantendo 90% de sua resistência original. Esse desempenho evidencia seu potencial como uma alternativa sustentável para esse segmento tão nocivo à saúde do planeta por ser derivado do petróleo.

Fonte: CicloVivo

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