
13/10/2025
Na capital mundial dos relógios, o tempo pode estar se esgotando para o aço importado com alto teor de carbono — e a razão é um avanço impressionante em energia solar. A empresa suíça Panatere acaba de patentear e inaugurar as duas primeiras fundições solares do mundo capazes de derreter aço para reutilização.
O sistema é composto por 500 espelhos côncavos montados em um helióstato que acompanha o movimento do Sol. Todos são direcionados à câmara do forno, onde a luz concentrada atinge temperaturas de até 2.000 °C — calor suficiente para derreter aço em cerca de 1,5 hora, sem recorrer à queima de combustíveis fósseis.
Apesar de serem reconhecidos como engenheiros de excelência em micro e macrotecnologia, os suíços ainda importam a maior parte do aço que utilizam — cerca de 15.800 toneladas métricas apenas para o setor relojoeiro. “Há um interesse real em reciclar nossos valiosos recursos. Queremos manter os resíduos metálicos longe das fábricas e reciclá-los localmente”, afirmou o CEO da Panatere, Raphaël Broye, à agência de notícias Keystone-SDA.
Broye acrescenta que, até 2028, o novo centro de reciclagem deverá produzir 1.000 toneladas de aço solar por ano. Localizada no cantão francófono de Neuchâtel, a primeira barra desse aço solar será exibida no Museu Internacional do Relógio, em La Chaux-de-Fonds, cidade onde as fundições já estão em operação.
O projeto também mira o futuro, aprimorando sua tecnologia para processar e recuperar metais estratégicos. Hoje, existem cerca de 54 fundições de reciclagem de aço em todo o mundo, segundo a Swissinfo — mas apenas uma delas faz isso com energia solar.
Fonte: CicloVivo
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