
05/08/2025
O governo português emitiu, neste sábado (2), um alerta preventivo devido ao risco elevado de incêndios alimentados pela onda de calor que atinge praticamente todo o território continental. Lisboa e a cidade do Porto são menos atingidas, mesmo se apresentam risco moderado. A medida entra em vigor neste domingo (3) e deve durar até quinta-feira (7).
A decisão foi anunciada pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, que alertou sobre as altas temperaturas e a baixa umidade que devem prevalecer nos próximos dias. "A próxima semana será difícil", afirmou a ministra.
Portugal já enfrenta uma série de incêndios florestais, com centenas de bombeiros mobilizados para combater focos em várias regiões. Desde o início do ano, mais de 25 mil hectares foram consumidos pelo fogo no país, conforme dados do Effis (Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais).
A ministra explicou que o estado de alerta permite a adoção de medidas excepcionais para proteger as florestas e as áreas rurais. Entre as restrições estão a proibição de acesso e circulação em espaços florestais e a suspensão de queimadas, além da proibição de fogos de artifício e outros artefatos pirotécnicos. "Estas proibições incluem algumas exceções muito específicas, devidamente regulamentadas", destacou.
A representante do governo também garantiu que todos os dispositivos de combate a incêndios estão prontos e mobilizados, com reforço na vigilância e fiscalização por parte da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e das Forças Armadas. "Peço que confiemos [em] nossos bombeiros e autoridades, que têm realizado um trabalho extraordinário", frisou.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiou a decisão do governo, ressaltando que "mais vale prevenir do que remediar", em um período que se prevê "muito difícil".
Com a declaração do estado de alerta, as autoridades ganham poderes mais amplos para proibir atividades de risco, reforçando a mensagem de que "ninguém pode dizer que não foi prevenido", insistiu o presidente.
Atualmente, a maior parte dos distritos das regiões do Norte, Centro e Algarve está sob risco máximo de incêndio, segundo o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera). Apenas algumas regiões no litoral do país, entre elas os distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro registram risco moderado de incêndio, mesmo se as temperaturas também estão elevadas.
Os termômetros na capital portuguesa podem chegar a 35° neste domingo.
Fonte: Folha de S. Paulo
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