
29/05/2025
Em celebração ao Dia da Mata Atlântica (27 de maio), o DJ e produtor musical Alok anuncia um projeto de restauração de áreas degradadas com o plantio de cerca de 20 mil mudas de espécies nativas. A ação é realizada por meio do Instituto Alok em parceria com a SOS Mata Atlântica.
Batizada de “Floresta Áurea – Mata Atlântica”, a iniciativa restaurará duas áreas somando quase 12 hectares (ou 120 mil metros quadrados), o equivalente a 12 campos de futebol como o da Arena Pacaembu. A ação ainda se conecta com a turnê do artista, a Áurea Tour, pelo qual marcas patrocinadoras da turnê também apoiaram os projetos de reflorestamento em todos os biomas por onde a tour passar.
“Minha tour traz uma mensagem de urgência planetária para a preservação e recuperação de floresta nativas, unindo conhecimentos tradicionais de plantio e também a utilização de drones – tão presentes em meus shows – para monitoramento da evolução dos plantios e também para semeadura”, diz Alok. “Não há nada mais ‘tecnológico’ do que as árvores, do que a sabedoria da natureza, e plantar é cuidar da nossa casa. Quero contribuir para a restauração de biomas por onde eu levar minha música e convidei as marcas que me patrocinam a estarmos juntos nesta missão que é de todos”, completa.
O primeiro show acontece em São Paulo nesta quarta-feira (28) e terá a participação do grupo Urban Theory e convidados especiais. O projeto tem apoio do Banco do Brasil, Estrella Galícia, Vivo e Waaw by Alok.
A iniciativa Floresta Áurea se dá no contexto das ações “Floresta do Futuro” – um programa da SOS Mata Atlântica que reúne a sociedade civil organizada, proprietários de terra, iniciativa privada e o poder público para a restauração de áreas com espécies nativas da Mata Atlântica. Neste caso, a ação vai ocorrer na bacia hidrográfica do médio Tietê, no interior do estado de São Paulo, nos municípios de Anhembi e Barra Bonita, em 7,4 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Ali serão plantadas 18.500 mudas nessas áreas atualmente degradadas e ocupadas por gramíneas invasoras.
Outro território abraçado pelo projeto Floresta Áurea será na região da Unidade de Conservação – Estação Ecológica do Barreiro Rico. Em caráter experimental, serão restaurados 4 hectares usando semeadura direta com drones, uma metodologia alternativa para restauração florestal. A área sofreu pressão por incêndio há 4 anos, tendo sua diversidade florística reduzida.
“O projeto atuará em municípios onde os remanescentes da Mata Atlântica praticamente desapareceram, restando hoje apenas 0,67% de cobertura em Anhembi e 1,26% em Barra Bonita, no interior de São Paulo”, afirma Rafael Bitante Fernandes, gerente de restauração florestal da SOS Mata Atlântica. “A parceria ainda incorpora um componente de inovação tecnológica, testando o uso de drones como uma das técnicas que serão aplicadas e monitoradas — o que pode representar, em um futuro próximo, uma redução nos custos para a recuperação da floresta”, completa.
Fonte: CicloVivo
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