22/08/2024
O futuro do planeta é o protagonista do festival Filmambiente, em cartaz no Cine Arte UFF a partir de quinta-feira (22) e até o dia 30, com duas sessões diárias. Mais que cenário, Niterói agora é uma das casas do festival, que estreou em 2011 e será realizado também no Rio, simultaneamente, no Cinesystem Botafogo e no Centro Cultural Justiça Federal, no Centro. Na 13ª edição do evento, serão apresentados 58 filmes em sessões gratuitas, sendo 28 estreias, e acontecerá a primeira Competição de Documentário Longa-Metragem Brasileiro, com seis títulos.
— Niterói nos recebeu superbem em 2019, quando realizamos uma primeira edição na cidade. Sempre quisemos voltar, mas a pandemia nos deixou dois anos apenas com edições on-line para todo o Brasil. A ideia agora é manter o festival aqui todos os anos. O Cine Arte UFF é um parceiro que estimamos muito, com um cinema de rua maravilhoso, e ao mesmo tempo com uma conexão forte com a universidade, o que também prezamos muito. Tem tudo a ver para o Filmambiente estar sempre nesse cenário e estender nossa programação ao público de Niterói de forma contínua — diz Valéria Burkes, uma das produtoras do evento.
O Filmambiente aborda as questões ambientais mais urgentes, como as mudanças climáticas. Desde que o festival foi lançado, os problemas nessa área aumentaram.
— Sem dúvida que de 2011 para cá os problemas ambientais cresceram, bem como sua visibilidade. Hoje quase que diariamente vemos nos jornais algum desastre ambiental em alguma parte do mundo. Com isso, o interesse por entender melhor o problema cresceu também, assim como o interesse por filmes, debates e palestras com esses temas — explica Suzana Amado, idealizadora do festival. — As questões ambientais não podem ser ignoradas; passaram a fazer parte de nosso dia a dia, e a produção de filmes com esta temática cresceu. Como em outras partes do mundo, a produção nacional também está maior. E não só isto: as vozes dos mais afetados estão sendo mais ouvidas, ganharam destaque em todo o mundo, com produções próprias.
De acordo com as organizadoras, além do público fiel do festival, com o crescimento do interesse pelo tema hoje há uma participação maior de faixas etárias mais jovens.
— Lançamos mão de muita divulgação pelas mídias sociais, além da mídia tradicional. São contatos diretos com escolas, universidades e instituições que trabalham em temas relacionados aos dos filmes. As sessões especiais para alunos do ensino público são um ponto importantíssimo para nós como função social do festival. É formação de plateia para o cinema e sensibilização das novas gerações através da arte e do lúdico. Sempre temos animações de várias partes do mundo, muito bonitas e que falam direto com esse público — destaca Valéria.
Os seis filmes da Competição de Documentário de Longa-Metragem Brasileiro lançam olhares variados e complementares sobre a Amazônia, o garimpo ilegal e o indigenismo brasileiro, entre outros temas relevantes e atuais. A programação completa está disponível no site do festival (https://filmambiente.com/br/). Os filmes também serão exibidos on-line.
Fonte: O Globo
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