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Desmatamento na amazônia em fevereiro é o menor já registrado para o mês

13/03/2025

O desmatamento na amazônia registrou seu nível mais baixo para um mês de fevereiro. Os satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) detectaram alertas de desmate em 80,95 km².
O número representa uma queda de 64% em relação a fevereiro de 2024 e é o dado mais baixo desde a criação do sistema, em 2016.
A derrubada de árvores também recuou 24% em fevereiro no cerrado, mas o número ainda está em patamar alto, com uma área destruída de 494 km². "No mesmo período do último ano, foram desmatados 655,51 km², o maior valor da série histórica iniciada em 2019", lembrou, em nota, o governo federal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anfitrião da COP30, cúpula climática das Nações Unidas que será realizada em Belém, no Pará, em novembro, comprometeu-se a erradicar o desmatamento ilegal até 2030.
Destinado principalmente a abrir espaço para a pecuária e a agricultura, o desmatamento no Brasil foi significativamente reduzido desde a chegada de Lula ao poder em 2023, após disparar durante o mandato de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
Segundo os dados do Inpe, caiu pela metade em 2023 (5.156 km² contra 10.278 km² em 2022) e 19% em 2024 (4.183 km²).
Esses números contrastam, no entanto, com o aumento da área de vegetação degradada devido a incêndios, que é contabilizada separadamente do desmatamento.
No ano passado, 30,8 milhões de hectares (308.000 km²) sofreram queimadas no Brasil, um aumento de 79% em relação a 2023, segundo relatório da plataforma de monitoramento MapBiomas.
Isso equivale a uma área maior do que a Itália e representa o dado mais alto desde 2019.
De acordo com o Inpe, mais de 140 mil focos de incêndio foram registrados na amazônia em 2024, um número inédito em 17 anos, representando um aumento de 42% em relação a 2023.
No ano passado, o Brasil enfrentou uma seca histórica, atribuída por especialistas às mudanças climáticas. O fenômeno favoreceu a propagação dos incêndios, causados em grande parte pela ação humana.

Fonte: Folha de S. Paulo

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