07/11/2024
Os extremos climáticos chamam a atenção pelo mundo e fazem a gente olhar para o próprio umbigo. Nas últimas semanas, os holofotes estiveram voltados para a Espanha — onde mais de 200 pessoas morreram após chuvas torrenciais, no que está sendo chamado de “inundação do século” —, mas situação semelhante foi vista bem mais perto de nós, no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre deste ano. Na ocasião, além 180 gaúchos terem perdido a vida, milhares de famílias ficaram desabrigadas. São sinais que levaram a prefeitura do Rio a elaborar um plano de intervenções para enfrentar os próximos verões.
Não é de hoje que temporais provocam catástrofes no Estado do Rio. Em janeiro deste ano, uma chuva torrencial castigou a Região Metropolitana. Naquela ocasião, em que o número de mortos chegou a 12, em 24 horas, choveu mais de 1 bilhão de litros em Anchieta, na Zona Norte, o suficiente para encher 460 piscinas olímpicas. Aquela chuva transformou a Avenida Brasil em um grande rio e inundou até consultórios do Hospital municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, também na Zona Norte.
Mas o aquecimento global tem um outro lado que também preocupa. Em novembro do ano passado, o Rio enfrentou uma onda de calor, cada vez mais frequente, que levou a estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos, à morte. A jovem estava no Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro, para o ver o show de Taylor Swift quando passou mal. O laudo de necropsia apontou que a causa da morte foi a exaustão térmica.
Termine de ler esta reportagem clicando no Extra
38 praias do litoral paulista estão impróprias para banho
09/01/2025
Anfíbios do Brasil são os mais ameaçados por mudanças climáticas
09/01/2025
Brasil teve mortandade em massa de corais em 2024; veja vídeo
09/01/2025
Lei proíbe importação de resíduos sólidos no Brasil
09/01/2025
Período de defeso: captura e venda do caranguejo-uçá estão proibidas no Amapá
09/01/2025
Dragagem para cruzeiros na COP30 impacta água e animais, e governo cancela licitação após aval dado
09/01/2025