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São José dos Campos começa a gerar energia a partir do lixo

02/05/2024

Desde 2008, a empresa Urbam (Urbanizadora Municipal) opera uma central em São José dos Campos para tratar o biogás oriundo do aterro sanitário. Todo o gás, até então, era captado e queimado. Mas, agora, uma solução ainda melhor começou a ser implantada no município do interior de São Paulo: a transformação do biogás em energia elétrica para abastecer os prédios públicos da cidade.
A Usina de Geração de Energia Elétrica a partir do biogás é composta por seis motores com capacidade de geração de 1,6 MWh de energia. Segundo a prefeitura, a instalação é suficiente para suprir o equivalente a 30% da energia consumida pelos prédios públicos, como hospitais e escolas.
“Serão 974 instalações que obterão créditos, ou seja, abatimento nas contas de energia dos prédios públicos pelo período de 60 meses. O valor do contrato é R$ 20,168 milhões. A iniciativa com o biogás tem previsão de economizar R$ 15 milhões no custeio de energia, ou seja 36,7% nas contas”, detalha a prefeitura de São José dos Campos em comunicado.
O biogás é resultado da decomposição dos resíduos sólidos, ou seja, o lixo que é encaminhado ao aterro. Ele é captado por uma rede de drenos subterrâneos que se estendem em toda a área do aterro e é direcionado à central, onde é queimado. O problema é que o biogás é composto principalmente pelo metano, um gás 21 vezes mais impactante na atmosfera do que o dióxido de carbono (CO2). Por isso, soluções como esta, que aproveitam-o para gerar energia, são tão importantes.
Outra frente de atuação em energia que vem sendo implementada em São José é a geração de créditos nos prédios públicos da cidade por meio da produção de energia solar. Foram instalados 11 mil metros quadrados de placas solares, em Cachoeira Paulista -, cidade que tem alto índice de densidade solar. A operação teve início em 2023 e a economia inicial foi calculada em 26,4% de desconto no uso para abastecer 43 prédios públicos.
As fontes de energia renováveis além de necessárias para as cidades reduzirem suas emissões de CO2 contribuem, neste caso, para a economia das contas públicas, de forma que, a longo prazo, o valor abatido pode ser investido em outras necessidades da gestão.

Fonte: CicloVivo

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