30/11/2023
O projeto de estimular os moradores de Curitiba, no Paraná, a plantar árvores segue a todo vapor. Por meio da iniciativa “100 mil árvores”, na próxima sexta-feira (24) e na última semana de novembro, a prefeitura estará distribuindo mudas de árvores nas chamadas “Ruas da Cidadania”.
Nesta edição vão estar à disposição da população uma grande variedade de espécies nativas, como ipês de diversas cores, e frutíferas, como jabuticaba e pitanga. As espécies são cultivadas pelas equipes do Departamento de Arborização e Produção Vegetal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente no Horto Municipal da Barreirinha.
Para o plantio em áreas privadas da cidade, não há restrição, mas em via pública, além de autorização, é necessário seguir algumas regras. “É preciso respeitar as normas de urbanização da cidade em espaços públicos. Em lugares privados, é sempre bom perguntar para especialistas. A população precisa lembrar que, mesmo que seja só uma mudinha, ela pode ficar muito grande, então talvez não possa ficar perto de casas ou muros”, explica o responsável pelo Horto Municipal da Barreirinha, Roberto Salgueiro.
O plantio das árvores deve levar em conta fatores como a existência de fiação elétrica, largura das calçadas e outras características. Essas questões serão avaliadas no momento do preenchimento do cadastro para retirada, para que seja possível indicar a melhor muda para os objetivos do cidadão.
O desafio 100 mil árvores para Curitiba foi lançado em 2019 e duraria apenas um ano. Com o sucesso e o engajamento da população, passou a ser renovado anualmente e, hoje, a cidade já contabiliza 409 mil plantios, de acordo com o “arvorômetro”.
A infraestrutura verde da cidade traz diversos benefícios, como o equilíbrio térmico e o sequestro de gases do efeito estufa da atmosfera, lembra o diretor do Departamento de Arborização e Produção Vegetal, José Roberto Roloff.
“Por isso, nossa política de ampliação dos plantios é grande aliada nas ações para mitigação e resiliência frente às mudanças climáticas. As árvores ainda promovem sombra e servem de abrigo à fauna silvestre”, reforçou.
Fonte: CicloVivo
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